quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

90ª Corrida São Silvestre

     Abordar a São Silvestre para mim é sempre um grande prazer porque o que um dia era a tela da televisão em minha vida, se tornou a minha realidade, e hoje foi dia dela.

     E foi dada a largada as nove da manha pontualmente. Para minha surpresa o meu iPod não tocou porque se encontrava totalmente descarregado, e essa que foi a 4ª corrida de São Silvestre, foi feita sem música. Vale ressaltar, que além dela, somente uma meia maratona foi feita sem música, somando então a minha 2ª corrida sem som musical. Para minha maior surpresa, superei os tempos anteriores e pude perceber que a música pode algumas vezes nos atrapalhar. Essa foi também a minha melhor performance. Aquela que a gente encontra um ritmo, se encaixa e segue com ele até o fim, sem sofrencia e com muita alegria.

     Como sempre achei a prova bastante difícil, porque com largada tarde e feita debaixo de sol quente, num percurso de altimetria intensa e de várias viradas aqui e acu-lá, faz com que o meu ritmo e de milhares de runners caia um pouquinho e aumente consideravelmente o tempo para se concluir os 15K.
Correr sem música foi uma adorável surpresa, a qual me fez decidir a continuar correndo sem música. E assim vou seguir.

     Nesta 90ª São Silveste a hidratação da prova estava impecável e achei a organização dentro das possibilidades, também. Foi notável o aumento de corredores do ano passado para este e o novo percurso com pequena mudança teve a minha aprovação.

    Levo comigo a lembrança desta prova traduzida em tranquilidade, silêncio musical e o barulho dos copos pisoteados no asfalto molhado, que para mim, foi um som inesquecível e sensacional.

     E segue um pouco daqueles momentos dessa corrida...





segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

XVI Volta Internacional da Pampulha


     O último domingo foi de correr pela terceira vez, a XVI Volta Internacional da Pampulha 2014, cujo percurso é de 18Km. As duas primeiras vezes foram nos anos anteriores, a XV Volta Internacional da Pampulha (2013), e a XIV Volta Internacional da Pampulha (2012). 

     A expectativa era superar o tempo anterior assim como foi superado no ano passado. E de fato foi o que aconteceu.
 

     As três vezes que concluí a prova na Pampulha foram consecutivas. E hoje me emocionei muito, porque de 2012 para 2013 melhorei 15', e de 2013 para 2014 melhorei mais 5'. São 20' no total que ganhei de tempo nessa prova. Foi muito difícil e só consegui o ensejo porque encontrei um amigo no quilômetro 16,5, e que me puxou em velocidade surreal para minha pessoa mesmo em Sprint final de prova. Vale ressaltar que em 2012 teve a subida do Mineirão a qual foi única daquele ano que fez aumentar o tempo, além do fator climático ter contribuído também para naquele ano minha performance ter sido num tempo tão aquém da mesma em 2014.
Em retirada de kit no Carrefour Pampulha.

 

Com meu amigo Alessandro na concentração.
     A prova em 2014 foi rodada ao inverso pela Lagoa da Pampulha. O grau de dificuldade é maior, porque o terreno deste ano estava com mais oscilação negativas na altimetria do que ao inverso como rodamos em 2013.

The game is over! Com a Lagoa da Pampulha ao fundo.
     Esta competição é uma das mais famosas no Brasil, e este ano, novamente pela terceira vez consecutiva, o grande vencedor foi o nosso Giovani dos Santos com o tempo de 53':51". Os africanos da Tanzânia chegaram em segundo e terceiro lugar.

Chegada vibrante do campeão Giovani dos Santos.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Limites nos 21K na Bahia

Em Meia Maratona da Caixa da Bahia_2014
     E o corredor quase sempre se pergunta: qual é o meu limite? Qual é a distância que mais gosto de percorrer?

     O meu limite desconheço, mas com a experiência que tenho das pistas arrisco dizer que a distância favorita é a de meia maratona ou 21K. Na Bahia experimentei uma das provas mais gostosas de minha vida. Embora fizesse muito calor, o vento daquele cabo do mar de Salvador e o espírito baiano me encheram de energia e alegria.
   


A chegada sempre é sensacional.


     Nessa competição na Bahia, ficou muito claro para mim, que o limite pode não estar na distância percorrida, e sim, no menor tempo realizado em qualquer distância. Todavia, depois de vinte meias maratonas percorridas, o conhecimento sobre si mesmo é grandioso e nos faz entender as limitações que nos cerca com a teoria do conteúdo e a prática do movimento. ~Katia T. Fonseca

domingo, 16 de março de 2014

40º Romaostia

     Este ano a minha primeira meia-maratona foi em Roma. A experiência de correr em solo europeu, tão distante de casa, foi ímpar. Tanto faz qual é o solo que corremos. A corrida que fazemos sempre será aquela que treinamos e que podemos dar. Correr no quintal de casa, no Brasil, ou correr de uma cidade para outra, como de Roma para Ostia, na Itália, faz de mim exatamente a mesma corredora, porque a corrida não tem nacionalidade, e tão pouco tem visão. Durante seu trajeto a gente sempre viaja e enxerga aquilo que nossa mente vê. Todavia, seguem fotografias dessa competição:






Kit de prova com duas bolsas e capa de chuva, entre outras coisas. Essa é a meia maratona mais conhecida e disputada na Itália.
~Katia T. Fonseca

Em memória de Fabrizio Bellucci, que faleceu assim que finalizou a prova.

   Nessa prova faleceu um corredor após atravessar a linha de chegada. Que seu espírito de luta e determinação permaneça em nossos corações.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

A Alegria

Em 89ª São Silvestre_2013

     A alegria faz mais parte do final da corrida, do que durante o percurso do treino ou da prova. Mas já que os fotógrafos captam momentos incríveis e inesquecíveis, porque não olhar para a câmera e abrir aquele sorriso! ~Katia T. Fonseca